1. Todos
concordam que é possível pensar em uma Amazônia que avance rumo ao
desenvolvimento sustentável e que assegure o bem-estar humano das gerações
presentes e futuras da região. Para isso, entretanto, se fazem necessários
compromisso, determinação e ações coordenadas. As mudanças no uso do solo na
Amazônia resultam de um processo de ocupação acelerada e desordenada ao longo
do tempo, o que tem modificado a cobertura vegetal amazônica. Entre os fatores
subjacentes dessas mudanças, encontram-se a expansão da fronteira agrícola
(impulsionada principalmente pelas monoculturas) e a pecuária; a mineração
informal; a exploração ilegal de madeira; os megaprojetos de infraestrutura,
tais como barragens e rodovias; a não definição dos direitos de propriedade; a
limitada capacidade de fazer cumprir a lei e aplicar sanções; os incentivos do
mercado; e as mudanças de atitude e de valores da população.
Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente (PNUMA) – Relatório Perspectivas do Meio Ambiente na Amazônia –
GEO Amazônia. 2008 (adaptado).
A partir do texto, uma proposta
adequada para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia seria a
seguinte:
A elaborar leis que proibam a
exploração de madeira e definam direitos de propriedade.
B construir rodovias e elaborar
leis que proibam a exploração de madeira e o tráfico de animais.
C expandir a fronteira agrícola
com monoculturas, estimular a mineração e construir barragens.
D reflorestar a região com
pinheiros ou eucaliptos, incentivar o mercado a cumprir a lei e aplicar
sanções.
E conter a ocupação desordenada,
fazer cumprir a lei por meio da fiscalização e definir direitos de propriedade.
2. Cálculos
feitos com base em imagens de satélites mostram expansão da fronteira agrícola
no cerrado em direção às regiões Norte e Nordeste do país, sobretudo nos
estados da Bahia, do Piauí e do Maranhão, onde é crescente o plantio de soja.
Isso trará consequências socioeconômicas e ambientais, como maior
comprometimento das bacias hidrográficas de todo o bioma, prejuízos diretos
para os recursos hídricos, solo e biodiversidade da região. As terras com
cobertura vegetal mais densa têm sido as mais procuradas por agricultores, por
oferecerem maior suporte nutricional aos plantios. Além disso, a ocupação do
cerrado está também vinculada às condições climáticas da região, havendo
preferência por áreas de maior média mensal de precipitação.
Cerrado, o avanço da devastação.
O Estado de São Paulo, São Paulo,
1.°/mar./2009. Folha Vida &, p.A21.
Considerando-se que a produção de
alimentos é essencial e inevitável, a alternativa mais adequada para se
minimizarem os efeitos da expansão agrícola sobre a biodiversidade do cerrado
seria
A promover a expansão agrícola em
regiões sem a presença de espécies nativas, como a dos desertos localizados no
Centro-Oeste.
B replantar as espécies vegetais
nativas do cerrado em regiões não sujeitas à expansão agrícola, como a Caatinga
e a Amazônia.
C usar áreas já desmatadas,
otimizando o uso do solo pela aplicação de nutrientes e aproveitando a água da
chuva para irrigação.
D substituir a expansão agrícola
pela pecuária extensiva, visto que a criação de gado não compromete os recursos
hídricos, o solo e a biodiversidade do cerrado.
E promover a expansão agrícola na
Amazônia, onde a biodiversidade é bastante alta, de maneira a serem minimizados
os efeitos da expansão agrícola sobre a diversidade.
3. O
período entre o final do século XIX e o início do século XX foi de intenso
fluxo migratório em todo o mundo; no entanto, muitos países passaram a
restringir a entrada de imigrantes japoneses, justificando que estes concorriam
com a mão de obra local e prejudicariam o mercado de trabalho. Na verdade,
havia um grande preconceito racial contra os orientais nessa época. Na
imprensa, nos meios políticos e nos locais onde se debatia a opinião pública,
houve um intenso debate acerca da imigração oriental. Influenciados pela
campanha antinipônica e pelas ideias racistas que circulavam no mundo, muitos
cafeicultores, políticos e intelectuais brasileiros enxergavam os orientais
como “racialmente inferiores” e preferiam trazer trabalhadores brancos e
europeus, a fim de “branquear” a população mestiça brasileira. Esse retrospecto
contraria o mito do Brasil republicano como um “paraíso inter-racial”.
Biblioteca Virtual do Governo do
Estado de São Paulo. Disponível em : <http://www.bv.sp.gov.br> Acesso em:
5 nov. 2008 (com adaptações).
Entre os principais líderes
brasileiros, a introdução do imigrante japonês estava longe de ser uma
unanimidade. Segundo o texto, essa controvérsia tem origem
A no intenso fluxo migratório de
europeus para a América do Norte.
B na ausência de motivos que
justificassem a restrição à imigração japonesa.
C no medo de que a miscigenação
com os japoneses comprometesse o mercado de trabalho brasileiro.
D no preconceito racial contra os
orientais e na preferência por imigrantes brancos e europeus, que
possibilitariam o branqueamento da população mestiça.
E na ideia de que o Brasil, por
ser um país republicano, valorizava a miscigenação entre mestiços e
japoneses.
4. O
Banco Mundial classifica os países de acordo com a renda média per capita. Em
2005, 2,4 bilhões de pessoas receberam 580 dólares anuais, em média, nos países
considerados em desenvolvimento, ao passo que 1 bilhão de pessoas em países de
alta renda receberam 35.130 dólares anuais per capita. Atlas of Global Development. Washington/DC,
Collins, 2002, p. 8 (com adaptações). A
classificação utilizada pelo Banco Mundial, em relação ao nível de
desenvolvimento dos países, permite concluir que
A a disparidade de renda entre os
países em desenvolvimento e os desenvolvidos foi superada. B o baixo nível de
renda verificado nos países em desenvolvimento é determinado pela estagnação em
sua economia.
C a desigualdade de renda
existente é desconsiderável, pois a população dos países em desenvolvimento é
mais numerosa que a dos países de renda elevada.
D as diferenças no valor da moeda
utilizada em cada país impossibilitam a comparação entre os níveis de qualidade
de vida em cada grupo de países.
E a diferença de nível de renda
per capita entre os países em desenvolvimento e os desenvolvidos também está
relacionada com o padrão de qualidade de vida existente em cada grupo de
países.
5. No
Brasil, entre 2003 e 2007, a renda per capita dos mais pobres cresceu
substancialmente em relação à média nacional, conforme mostra o gráfico.
Em relação à taxa de crescimento
médio da renda familiar per capita entre 2003 e 2007, as informações do gráfico
permitem concluir que
A o crescimento médio nacional
foi acima de 6%.
B o crescimento da renda foi
maior para os mais pobres, e menor, para os mais ricos.
C o crescimento da renda foi
maior para os mais ricos, e menor, para os mais pobres.
D a taxa de crescimento médio da
renda familiar per capita variou em 9% para os mais ricos
E a taxa de crescimento médio da
renda familiar per capita variou em 4% para os mais pobres.
6. Hoje
em dia, mesmo gente sem a menor idéia do que significa tecnologia da informação
percebe que é nessa área que a Índia mais tem a ganhar e, efetivamente, tornar-se
um país desenvolvido. O Dr. Abdul Kalam fala de uma Índia plenamente
desenvolvida em torno de 2020, ao invés de continuar sendo classificada
eternamente como ‘em desenvolvimento’. Para atingir essa meta, a tecnologia da
informação é a rota. Isso acontece porque a tecnologia da informação é a mais
importante do século e a Índia parece levar certa vantagem. A habilidade dos
indianos para o pensamento abstrato, o domínio de linguagens e a eficiência
geral do profissional indiano são também fatores a serem considerados. Palestra
de N. Vittal na Computer Society of India Programme, 06/09/2001, Nova Delhi (adaptado). Uma
análise possível na relação entre tecnologia da informação e países em
desenvolvimento é a de que
A os países em que o pensamento
abstrato é uma característica da população são os que mais se destacam no setor
de tecnologia da informação.
B a tecnologia da informação é
propulsora do desenvolvimento econômico, levando-se em conta o cenário do mundo
atual, em que o papel das redes de comunicação é fundamental.
C os países em desenvolvimento
investidores no setor de informática serão elevados à condição de plenamente
desenvolvidos até 2020.
D os países em desenvolvimento
devem estar dispostos a arcar com os custos ambientais da tecnologia da
informação, a fim de alcançarem maior desenvolvimento tecnológico.
E a Índia, tal como os demais
países em desenvolvimento, tem-se destacado em tecnologia da informação, devido
a investimentos realizados, e o treinamento de mão-de-obra qualificada.
7. A
relação sociedade e natureza passou a ser discutida em nível global e com maior
ênfase a partir da realização de grandes eventos internacionais. A conferência
de Estocolmo, em 1972, ganhou força pela realização da ECO-92, realizada no Rio
de Janeiro em 1992 e, mais recentemente, em 2002, com a Rio+10, realizada em
Joanesburgo. Esses eventos pautaram como discussão central a proposta de
desenvolvimento sustentável, que, mais tarde, agregou novas definições, como as
de sustentabilidade e ecodesenvolvimento.
Tais eventos proporcionaram, em
nível global, às sociedades
A
um novo modo de locomoção urbana, centrado em veículos de tecnologia
limpa.
B uma mudança no seu modo de
vida, devido à redução no consumo de recursos não renováveis.
C uma discussão a respeito da
temática ambiental e o estabelecimento de organizações não governamentais com
essa finalidade.
D uma política de preservação das
florestas tropicais, que resultou na redução constante e significativa das
taxas de desmatamento.
E uma redução gradativa nos
índices de crescimento econômico, com a finalidade de se atingir o equilíbrio
entre desenvolvimento e conservação.
8. É
inegável que houve altíssimos ganhos de produtividade em muitos lugares onde a
modernização agrícola foi totalmente implantada. Também não há dúvida quanto à
influência da modernização no aumento da produção agrícola mundial nas últimas
décadas, principalmente nos países desenvolvidos e em relação a certos cultivos
dos países subdesenvolvidos. Estatísticas mundiais que abrangem o principal
período de expansão do modelo modernizante (de 1950 a 1985) indicam aumento de
160% na produção de cereais. ROSA, A. V. Agricultura e meio ambiente. São
Paulo: Atual, 1998. – (Série meio ambiente) Os dados estatísticos omitem as
acentuadas diferenças regionais e os graves problemas associados aos sistemas
mundiais de produção e comercialização de alimentos em razão
A da diminuição de pragas
existentes.
B do avanço da fome em muitas
partes do mundo.
C do aumento das populações de
aves e de outros animais.
D da possibilidade de maior
reprodução de insetos benéficos.
E da inviabilidade comercial das
formas de plantio orgânico.
9. O
gráfico abaixo mostra a variação anual da radiação solar incidente, ao longo do
ano, segundo as diferentes latitudes.
A respeito da incidência de
radiação, observa-se que
A há pouca variação na incidência
solar ao longo do ano na latitude 0°.
B a latitude que apresenta maior
variação na incidência de radiação solar é a de 30° Sul.
C a latitude de 40° Sul recebe a
maior quantidade de energia solar do ano nos meses de inverno.
D existem diversas curvas de
incidência de radiação solar que apresentam a mesma taxa de variação.
E a incidência de radiação solar
diminui no início do ano e aumenta no fim do ano, nas latitudes no intervalo de
0° até 40° Sul.
10. A
chamada Revolução Verde, iniciada na década de 1950, consistia em mudanças
tecnológicas na produção agrícola e na reestruturação fundiária nos países
subdesenvolvidos. Um dos objetivos dessas mudanças era resolver o problema da
fome no mundo.
As consequências imediatas dessa
revolução nos países subdesenvolvidos incluem
A a reestruturação fundiária em
minifúndios e a agricultura familiar, promovendo, assim, a diversificação de
produtos agrícolas.
B o predomínio do sistema de
produção de policulturas, o que resultou em sérios problemas de ordem
ambiental, visto que as mesmas áreas eram utilizadas para o plantio de várias
culturas, o que acarretava o desgaste do solo.
C a mecanização e o uso de alta
tecnologia no campo, que aumentaram os postos de trabalho rural e o emprego,
contendo o êxodo rural, que apresentava altos índices nesses países.
D a produção em larga escala por
meio do sistema de monocultura, o que resultou no aumento da produtividade da
área cultivada e da produção de alimentos, com destaque para a produção de
cereais.
E a reestruturação legal das
questões fundiárias, que amenizou os conflitos no campo, e a valorização do
pequeno e médio agricultor.
2010
11. Se,
por um lado, o ser humano, como animal, é parte integrante da natureza e
necessita dela para continuar sobrevivendo, por outro, como ser social, cada
dia mais sofistica os mecanismos de extrair da natureza recursos que, ao serem
aproveitados, podem alterar de modo profundo a funcionalidade harmônica dos
ambientes naturais.
ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do
Brasil. São Paulo: EDUSP, 2005 (adaptado).
A relação entre a sociedade e a
natureza vem sofrendo profundas mudanças em razão do conhecimento técnico. A
partir da leitura do texto, identifique a possível consequência do avanço da
técnica sobre o meio natural.
A A sociedade aumentou o uso de
insumos químicos – agrotóxicos e fertilizantes – e, assim, os riscos de
contaminação.
B O homem, a partir da evolução
técnica, conseguiu explorar a natureza e difundir harmonia na vida social.
C As degradações produzidas pela
exploração dos recursos naturais são reversíveis, o que, de certa forma,
possibilita a recriação da natureza.
D O desenvolvimento técnico,
dirigido para a recomposição de áreas degradadas, superou os efeitos negativos
da degradação.
E As mudanças provocadas pelas
ações humanas sobre a natureza foram mínimas, uma vez que os recursos
utilizados são de caráter renovável.
12. Um
fenômeno importante que vem ocorrendo nas últimas quatro décadas é o baixo
crescimento populacional na Europa, principalmente em alguns países como
Alemanha e Áustria, onde houve uma brusca queda na taxa de natalidade. Esse
fenômeno é especialmente preocupante pelo fato de a maioria desses países já
ter chegado a um índice inferior ao “nível de renovação da população”, estimado
em 2,1 filhos por mulher. A diminuição da natalidade europeia tem várias
causas, algumas de caráter demográfico, outras de caráter cultural e
socioeconômico. OLIVEIRA, P. S. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 2004
(adaptado). As tendências populacionais nesses países estão relacionadas a uma
transformação
A na estrutura familiar dessas
sociedades, impactada por mudanças nos projetos de vida das novas gerações.
B no comportamento das mulheres
mais jovens, que têm imposto seus planos de maternidade aos homens.
C no número de casamentos, que
cresceu nos últimos anos, reforçando a estrutura familiar tradicional.
D no fornecimento de pensões de
aposentadoria, em queda diante de uma população de maioria jovem.
E na taxa de mortalidade infantil
europeia, em contínua ascensão, decorrente de pandemias na primeira infância.
13. O
crescimento rápido das cidades nem sempre é acompanhado, no mesmo ritmo, pelo
atendimento de infraestrutura para a melhoria da qualidade de vida. A
deficiência de redes de água tratada, de coleta e tratamento de esgoto, de
pavimentação de ruas, de galerias de águas pluviais, de áreas de lazer, de
áreas verdes, de núcleos de formação educacional e profissional, de núcleos de
atendimento médico-sanitário é comum nessas cidades.
ROSS, J. L. S. (Org.) Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2009
(adaptado).
Sabendo que o acelerado
crescimento populacional urbano está articulado com a escassez de recursos
financeiros e a dificuldade de implementação de leis de proteção ao meio
ambiente, pode-se estabelecer o estímulo a uma relação sustentável entre
conservação e produção a partir
A do aumento do consumo, pela população
mais pobre, de produtos industrializados para o equilíbrio da capacidade de
consumo entre as classes.
B da seleção e recuperação do
lixo urbano, que já é uma prática rotineira nos grandes centros urbanos dos
países em desenvolvimento.
C da diminuição acelerada do uso
de recursos naturais, ainda que isso represente perda da qualidade de vida de
milhões de pessoas.
D da fabricação de produtos
reutilizáveis e biodegradáveis, evitando-se substituições e descartes, como
medidas para a redução da degradação ambiental.
E da transferência dos aterros
sanitários para as partes mais periféricas das grandes cidades, visando-se à
preservação dos ambientes naturais.
14. O
volume de matéria-prima recuperado pela reciclagem do lixo está muito abaixo
das necessidades da indústria. No entanto, mais que uma forma de responder ao
aumento da demanda industrial por matérias-primas e energia, a reciclagem é uma
forma de reintroduzir o lixo no processo industrial.
SCARLATO, F. C.; PONTIN, J. A. Do
nicho ao lixo. São Paulo: Atual, 1992 (adaptado). A prática abordada no texto
corresponde, no contexto global, a uma situação de sustentabilidade que
A reduz o buraco na camada de
ozônio nos distritos industriais.
B ameniza os efeitos das chuvas
ácidas nos polos petroquímicos.
C diminui os efeitos da poluição
atmosférica das indústrias siderúrgicas.
D diminui a possibilidade de
formação das ilhas de calor nas áreas urbanas.
E reduz a utilização de
matérias-primas nas indústrias de bens de consumo.
15. O
mapa mostra a distribuição de bovinos no bioma amazônico, cuja ocupação foi
responsável pelo desmatamento de significativas extensões de terra na região.
Verifica-se que existem municípios com grande contingente de bovinos, nas áreas
mais escuras do mapa, entre 750 001 e 1 500 000 cabeças de bovinos.
A análise do mapa permite
concluir que
A os estados do Pará, Mato Grosso
e Rondônia detêm a maior parte de bovinos em relação ao bioma amazônico.
B os municípios de maior extensão
são responsáveis pela maior produção de bovinos, segundo mostra a legenda.
C a criação de bovinos é a
atividade econômica principal nos municípios mostrados no mapa.
D o efetivo de cabeças de bovinos
se distribui amplamente pelo bioma amazônico.
E as terras florestadas são as
áreas mais favoráveis ao desenvolvimento da criação de bovinos.
16. No
século XIX, para alimentar um habitante urbano, eram necessárias cerca de 60
pessoas trabalhando no campo. Essa proporção foi se modificando ao longo destes
dois séculos. Em certos países, hoje, há um habitante rural para cada dez
urbanos.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço
habitado. São Paulo: EDUSP, 2008.
O autor expõe uma tendência de
aumento de produtividade agrícola por trabalhador rural, na qual menos pessoas
produzem mais alimentos, que pode ser explicada
A pela exigência de abastecimento
das populações urbanas, que trabalham majoritariamente no setor primário da
economia.
B pela imposição de governos que
criam políticas econômicas para o favorecimento do crédito agrícola.
C pela incorporação homogênea dos
agricultores às técnicas de modernização, sobretudo na relação
latifúndio-minifúndio.
D pela dinamização econômica
desse setor e utilização de novas técnicas e equipamentos de produção pelos
agricultores.
E pelo acesso às novas
tecnologias, o que fez com que áreas em altas latitudes, acima de 66°,
passassem a ser grandes produtoras agrícolas.
17.
A interpretação do mapa indica
que, entre 1990 e 2006, a expansão territorial da produção brasileira de soja
ocorreu da região
A Sul em direção às regiões
Centro-Oeste e Nordeste.
B Sudeste em direção às regiões
Sul e Centro-Oeste.
C Centro-Oeste em direção às
regiões Sudeste e Nordeste.
D Norte em direção às regiões Sul
e Nordeste.
E Nordeste em direção às regiões
Norte e Centro-Oeste.
Gráfico para as questões 18 e 19
18. O
gráfico mostra a relação da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas com
a área plantada no Brasil, no período de 1980 a 2008. Verifica-se uma grande
variação da produção em comparação à área plantada, o que caracteriza o
crescimento da
A economia.
B área plantada.
C produtividade.
D
sustentabilidade.
E
racionalização.
19. Que
transformação ocorrida na agricultura brasileira, nas últimas décadas,
justifica as variações apresentadas no gráfico?
A O aumento do
número de trabalhadores e menor necessidade de investimentos.
B O progressivo
direcionamento da produção de grãos para o mercado interno.
C A introdução
de novas técnicas e insumos agrícolas, como fertilizantes e sementes
geneticamente modificadas.
D A introdução
de métodos de plantio orgânico, altamente produtivos, voltados para a
exportação em larga escala.
E O aumento no
crédito rural voltado para a produção de grãos por camponeses da agricultura
extensiva.
20. Os
últimos séculos marcam, para a atividade agrícola, com a humanização e a
mecanização do espaço geográfico, uma considerável mudança em termos de
produtividade: chegou-se, recentemente, à constituição de um meio
técnico-científico-informacional, característico não apenas da vida urbana, mas
também do mundo rural, tanto nos países avançados como nas regiões mais
desenvolvidas dos países pobres. SANTOS, M. Por uma outra globalização: do
pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2004 (adaptado).
A modernização
da agricultura está associada ao desenvolvimento científico e tecnológico do
processo produtivo em diferentes países. Ao considerar as novas relações
tecnológicas no campo, verifica-se que a
A introdução de
tecnologia equilibrou o desenvolvimento econômico entre o campo e a cidade,
refletindo diretamente na humanização do espaço geográfico nos países mais
pobres.
B tecnificação
do espaço geográfico marca o modelo produtivo dos países ricos, uma vez que
pretendem transferir gradativamente as unidades industriais para o espaço
rural.
C construção de
uma infraestrutura científica e tecnológica promoveu um conjunto de relações
que geraram novas interações socioespaciais entre o campo e a cidade.
D aquisição de
máquinas e implementos industriais, incorporados ao campo, proporcionou o
aumento da produtividade, libertando o campo da subordinação à cidade.
E incorporação de
novos elementos produtivos oriundos da atividade rural resultou em uma relação
com a cadeia produtiva industrial, subordinando a cidade ao campo.
1 – E
2 – C
3 – D
4 – E
5 – B
6 – B
7 – C
8 – B
9 – A
10 – D
11 – A
12 – A
13 – D
14 – E
15 – A
16 – D
17 – A
18 – C
19 – C
20 – C
Nenhum comentário:
Postar um comentário