quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Exercícios de geografia para o Enem com gabarito

    1.       Todos concordam que é possível pensar em uma Amazônia que avance rumo ao desenvolvimento sustentável e que assegure o bem-estar humano das gerações presentes e futuras da região. Para isso, entretanto, se fazem necessários compromisso, determinação e ações coordenadas. As mudanças no uso do solo na Amazônia resultam de um processo de ocupação acelerada e desordenada ao longo do tempo, o que tem modificado a cobertura vegetal amazônica. Entre os fatores subjacentes dessas mudanças, encontram-se a expansão da fronteira agrícola (impulsionada principalmente pelas monoculturas) e a pecuária; a mineração informal; a exploração ilegal de madeira; os megaprojetos de infraestrutura, tais como barragens e rodovias; a não definição dos direitos de propriedade; a limitada capacidade de fazer cumprir a lei e aplicar sanções; os incentivos do mercado; e as mudanças de atitude e de valores da população.
Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) – Relatório Perspectivas do Meio Ambiente na Amazônia – GEO Amazônia. 2008 (adaptado).
A partir do texto, uma proposta adequada para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia seria a seguinte:
A elaborar leis que proibam a exploração de madeira e definam direitos de propriedade.
B construir rodovias e elaborar leis que proibam a exploração de madeira e o tráfico de animais.
C expandir a fronteira agrícola com monoculturas, estimular a mineração e construir barragens.
D reflorestar a região com pinheiros ou eucaliptos, incentivar o mercado a cumprir a lei e aplicar sanções.
E conter a ocupação desordenada, fazer cumprir a lei por meio da fiscalização e definir direitos de propriedade.

   2.       Cálculos feitos com base em imagens de satélites mostram expansão da fronteira agrícola no cerrado em direção às regiões Norte e Nordeste do país, sobretudo nos estados da Bahia, do Piauí e do Maranhão, onde é crescente o plantio de soja. Isso trará consequências socioeconômicas e ambientais, como maior comprometimento das bacias hidrográficas de todo o bioma, prejuízos diretos para os recursos hídricos, solo e biodiversidade da região. As terras com cobertura vegetal mais densa têm sido as mais procuradas por agricultores, por oferecerem maior suporte nutricional aos plantios. Além disso, a ocupação do cerrado está também vinculada às condições climáticas da região, havendo preferência por áreas de maior média mensal de precipitação.
Cerrado, o avanço da devastação. O Estado de São Paulo,  São Paulo, 1.°/mar./2009. Folha Vida &, p.A21.
Considerando-se que a produção de alimentos é essencial e inevitável, a alternativa mais adequada para se minimizarem os efeitos da expansão agrícola sobre a biodiversidade do cerrado seria
A promover a expansão agrícola em regiões sem a presença de espécies nativas, como a dos desertos localizados no Centro-Oeste.
B replantar as espécies vegetais nativas do cerrado em regiões não sujeitas à expansão agrícola, como a Caatinga e a Amazônia.
C usar áreas já desmatadas, otimizando o uso do solo pela aplicação de nutrientes e aproveitando a água da chuva para irrigação.
D substituir a expansão agrícola pela pecuária extensiva, visto que a criação de gado não compromete os recursos hídricos, o solo e a biodiversidade do cerrado.
E promover a expansão agrícola na Amazônia, onde a biodiversidade é bastante alta, de maneira a serem minimizados os efeitos da expansão agrícola sobre a diversidade.

    3.       O período entre o final do século XIX e o início do século XX foi de intenso fluxo migratório em todo o mundo; no entanto, muitos países passaram a restringir a entrada de imigrantes japoneses, justificando que estes concorriam com a mão de obra local e prejudicariam o mercado de trabalho. Na verdade, havia um grande preconceito racial contra os orientais nessa época. Na imprensa, nos meios políticos e nos locais onde se debatia a opinião pública, houve um intenso debate acerca da imigração oriental. Influenciados pela campanha antinipônica e pelas ideias racistas que circulavam no mundo, muitos cafeicultores, políticos e intelectuais brasileiros enxergavam os orientais como “racialmente inferiores” e preferiam trazer trabalhadores brancos e europeus, a fim de “branquear” a população mestiça brasileira. Esse retrospecto contraria o mito do Brasil republicano como um “paraíso inter-racial”. 
Biblioteca Virtual do Governo do Estado de São Paulo. Disponível em : <http://www.bv.sp.gov.br> Acesso em: 5 nov. 2008 (com adaptações). 
Entre os principais líderes brasileiros, a introdução do imigrante japonês estava longe de ser uma unanimidade. Segundo o texto, essa controvérsia tem origem
A no intenso fluxo migratório de europeus para a América do Norte.
B na ausência de motivos que justificassem a restrição à imigração japonesa.
C no medo de que a miscigenação com os japoneses comprometesse o mercado de trabalho brasileiro.
D no preconceito racial contra os orientais e na preferência por imigrantes brancos e europeus, que possibilitariam o branqueamento da população mestiça.
E na ideia de que o Brasil, por ser um país republicano, valorizava a miscigenação entre mestiços e japoneses. 

    4.       O Banco Mundial classifica os países de acordo com a renda média per capita. Em 2005, 2,4 bilhões de pessoas receberam 580 dólares anuais, em média, nos países considerados em desenvolvimento, ao passo que 1 bilhão de pessoas em países de alta renda receberam 35.130 dólares anuais per capita. Atlas of Global Development. Washington/DC, Collins, 2002, p. 8 (com adaptações).  A classificação utilizada pelo Banco Mundial, em relação ao nível de desenvolvimento dos países, permite concluir que
A a disparidade de renda entre os países em desenvolvimento e os desenvolvidos foi superada. B o baixo nível de renda verificado nos países em desenvolvimento é determinado pela estagnação em sua economia.
C a desigualdade de renda existente é desconsiderável, pois a população dos países em desenvolvimento é mais numerosa que a dos países de renda elevada.
D as diferenças no valor da moeda utilizada em cada país impossibilitam a comparação entre os níveis de qualidade de vida em cada grupo de países.
E a diferença de nível de renda per capita entre os países em desenvolvimento e os desenvolvidos também está relacionada com o padrão de qualidade de vida existente em cada grupo de países.


   5.       No Brasil, entre 2003 e 2007, a renda per capita dos mais pobres cresceu substancialmente em relação à média nacional, conforme mostra o gráfico.



Em relação à taxa de crescimento médio da renda familiar per capita entre 2003 e 2007, as informações do gráfico permitem concluir que
A o crescimento médio nacional foi acima de 6%.
B o crescimento da renda foi maior para os mais pobres, e menor, para os mais ricos.
C o crescimento da renda foi maior para os mais ricos, e menor, para os mais pobres.
D a taxa de crescimento médio da renda familiar per capita variou em 9% para os mais ricos
E a taxa de crescimento médio da renda familiar per capita variou em 4% para os mais pobres.

   6.       Hoje em dia, mesmo gente sem a menor idéia do que significa tecnologia da informação percebe que é nessa área que a Índia mais tem a ganhar e, efetivamente, tornar-se um país desenvolvido. O Dr. Abdul Kalam fala de uma Índia plenamente desenvolvida em torno de 2020, ao invés de continuar sendo classificada eternamente como ‘em desenvolvimento’. Para atingir essa meta, a tecnologia da informação é a rota. Isso acontece porque a tecnologia da informação é a mais importante do século e a Índia parece levar certa vantagem. A habilidade dos indianos para o pensamento abstrato, o domínio de linguagens e a eficiência geral do profissional indiano são também fatores a serem considerados. Palestra de N. Vittal na Computer Society of India Programme,  06/09/2001, Nova Delhi (adaptado). Uma análise possível na relação entre tecnologia da informação e países em desenvolvimento é a de que
A os países em que o pensamento abstrato é uma característica da população são os que mais se destacam no setor de tecnologia da informação.
B a tecnologia da informação é propulsora do desenvolvimento econômico, levando-se em conta o cenário do mundo atual, em que o papel das redes de comunicação é fundamental.
C os países em desenvolvimento investidores no setor de informática serão elevados à condição de plenamente desenvolvidos até 2020.
D os países em desenvolvimento devem estar dispostos a arcar com os custos ambientais da tecnologia da informação, a fim de alcançarem maior desenvolvimento tecnológico.
E a Índia, tal como os demais países em desenvolvimento, tem-se destacado em tecnologia da informação, devido a investimentos realizados, e o treinamento de mão-de-obra qualificada.

   7.       A relação sociedade e natureza passou a ser discutida em nível global e com maior ênfase a partir da realização de grandes eventos internacionais. A conferência de Estocolmo, em 1972, ganhou força pela realização da ECO-92, realizada no Rio de Janeiro em 1992 e, mais recentemente, em 2002, com a Rio+10, realizada em Joanesburgo. Esses eventos pautaram como discussão central a proposta de desenvolvimento sustentável, que, mais tarde, agregou novas definições, como as de sustentabilidade e ecodesenvolvimento. 
Tais eventos proporcionaram, em nível global, às sociedades
A  um novo modo de locomoção urbana, centrado em veículos de tecnologia limpa.
B uma mudança no seu modo de vida, devido à redução no consumo de recursos não renováveis.
C uma discussão a respeito da temática ambiental e o estabelecimento de organizações não governamentais com essa finalidade.
D uma política de preservação das florestas tropicais, que resultou na redução constante e significativa das taxas de desmatamento.
E uma redução gradativa nos índices de crescimento econômico, com a finalidade de se atingir o equilíbrio entre desenvolvimento e conservação.

    8.       É inegável que houve altíssimos ganhos de produtividade em muitos lugares onde a modernização agrícola foi totalmente implantada. Também não há dúvida quanto à influência da modernização no aumento da produção agrícola mundial nas últimas décadas, principalmente nos países desenvolvidos e em relação a certos cultivos dos países subdesenvolvidos. Estatísticas mundiais que abrangem o principal período de expansão do modelo modernizante (de 1950 a 1985) indicam aumento de 160% na produção de cereais. ROSA, A. V. Agricultura e meio ambiente. São Paulo: Atual, 1998. – (Série meio ambiente) Os dados estatísticos omitem as acentuadas diferenças regionais e os graves problemas associados aos sistemas mundiais de produção e comercialização de alimentos em razão
A da diminuição de pragas existentes.
B do avanço da fome em muitas partes do mundo. 
C do aumento das populações de aves e de outros animais.
D da possibilidade de maior reprodução de insetos benéficos.
E da inviabilidade comercial das formas de plantio orgânico.

    9.       O gráfico abaixo mostra a variação anual da radiação solar incidente, ao longo do ano, segundo as diferentes latitudes.



A respeito da incidência de radiação, observa-se que
A há pouca variação na incidência solar ao longo do ano na latitude 0°.
B a latitude que apresenta maior variação na incidência de radiação solar é a de 30° Sul.
C a latitude de 40° Sul recebe a maior quantidade de energia solar do ano nos meses de inverno.
D existem diversas curvas de incidência de radiação solar que apresentam a mesma taxa de variação.
E a incidência de radiação solar diminui no início do ano e aumenta no fim do ano, nas latitudes no intervalo de 0° até 40° Sul.

    10.   A chamada Revolução Verde, iniciada na década de 1950, consistia em mudanças tecnológicas na produção agrícola e na reestruturação fundiária nos países subdesenvolvidos. Um dos objetivos dessas mudanças era resolver o problema da fome no mundo.  
As consequências imediatas dessa revolução nos países subdesenvolvidos incluem
A a reestruturação fundiária em minifúndios e a agricultura familiar, promovendo, assim, a diversificação de produtos agrícolas.
B o predomínio do sistema de produção de policulturas, o que resultou em sérios problemas de ordem ambiental, visto que as mesmas áreas eram utilizadas para o plantio de várias culturas, o que acarretava o desgaste do solo.
C a mecanização e o uso de alta tecnologia no campo, que aumentaram os postos de trabalho rural e o emprego, contendo o êxodo rural, que apresentava altos índices nesses países.
D a produção em larga escala por meio do sistema de monocultura, o que resultou no aumento da produtividade da área cultivada e da produção de alimentos, com destaque para a produção de cereais.
E a reestruturação legal das questões fundiárias, que amenizou os conflitos no campo, e a valorização do pequeno e médio agricultor.
2010
   11.   Se, por um lado, o ser humano, como animal, é parte integrante da natureza e necessita dela para continuar sobrevivendo, por outro, como ser social, cada dia mais sofistica os mecanismos de extrair da natureza recursos que, ao serem aproveitados, podem alterar de modo profundo a funcionalidade harmônica dos ambientes naturais.
ROSS, J. L. S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2005 (adaptado).
A relação entre a sociedade e a natureza vem sofrendo profundas mudanças em razão do conhecimento técnico. A partir da leitura do texto, identifique a possível consequência do avanço da técnica sobre o meio natural.
A A sociedade aumentou o uso de insumos químicos – agrotóxicos e fertilizantes – e, assim, os riscos de contaminação.
B O homem, a partir da evolução técnica, conseguiu explorar a natureza e difundir harmonia na vida social.
C As degradações produzidas pela exploração dos recursos naturais são reversíveis, o que, de certa forma, possibilita a recriação da natureza.
D O desenvolvimento técnico, dirigido para a recomposição de áreas degradadas, superou os efeitos negativos da degradação.
E As mudanças provocadas pelas ações humanas sobre a natureza foram mínimas, uma vez que os recursos utilizados são de caráter renovável.

   12.   Um fenômeno importante que vem ocorrendo nas últimas quatro décadas é o baixo crescimento populacional na Europa, principalmente em alguns países como Alemanha e Áustria, onde houve uma brusca queda na taxa de natalidade. Esse fenômeno é especialmente preocupante pelo fato de a maioria desses países já ter chegado a um índice inferior ao “nível de renovação da população”, estimado em 2,1 filhos por mulher. A diminuição da natalidade europeia tem várias causas, algumas de caráter demográfico, outras de caráter cultural e socioeconômico. OLIVEIRA, P. S. Introdução à sociologia. São Paulo: Ática, 2004 (adaptado). As tendências populacionais nesses países estão relacionadas a uma transformação
A na estrutura familiar dessas sociedades, impactada por mudanças nos projetos de vida das novas gerações.
B no comportamento das mulheres mais jovens, que têm imposto seus planos de maternidade aos homens.
C no número de casamentos, que cresceu nos últimos anos, reforçando a estrutura familiar tradicional.
D no fornecimento de pensões de aposentadoria, em queda diante de uma população de maioria jovem.
E na taxa de mortalidade infantil europeia, em contínua ascensão, decorrente de pandemias na primeira infância.

   13.   O crescimento rápido das cidades nem sempre é acompanhado, no mesmo ritmo, pelo atendimento de infraestrutura para a melhoria da qualidade de vida. A deficiência de redes de água tratada, de coleta e tratamento de esgoto, de pavimentação de ruas, de galerias de águas pluviais, de áreas de lazer, de áreas verdes, de núcleos de formação educacional e profissional, de núcleos de atendimento médico-sanitário é comum nessas cidades.
 ROSS, J. L. S. (Org.) Geografia do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2009 (adaptado).
Sabendo que o acelerado crescimento populacional urbano está articulado com a escassez de recursos financeiros e a dificuldade de implementação de leis de proteção ao meio ambiente, pode-se estabelecer o estímulo a uma relação sustentável entre conservação e produção a partir
A do aumento do consumo, pela população mais pobre, de produtos industrializados para o equilíbrio da capacidade de consumo entre as classes.
B da seleção e recuperação do lixo urbano, que já é uma prática rotineira nos grandes centros urbanos dos países em desenvolvimento.
C da diminuição acelerada do uso de recursos naturais, ainda que isso represente perda da qualidade de vida de milhões de pessoas.
D da fabricação de produtos reutilizáveis e biodegradáveis, evitando-se substituições e descartes, como medidas para a redução da degradação ambiental.
E da transferência dos aterros sanitários para as partes mais periféricas das grandes cidades, visando-se à preservação dos ambientes naturais.

   14.   O volume de matéria-prima recuperado pela reciclagem do lixo está muito abaixo das necessidades da indústria. No entanto, mais que uma forma de responder ao aumento da demanda industrial por matérias-primas e energia, a reciclagem é uma forma de reintroduzir o lixo no processo industrial.
SCARLATO, F. C.; PONTIN, J. A. Do nicho ao lixo. São Paulo: Atual, 1992 (adaptado). A prática abordada no texto corresponde, no contexto global, a uma situação de sustentabilidade que
A reduz o buraco na camada de ozônio nos distritos industriais.
B ameniza os efeitos das chuvas ácidas nos polos petroquímicos.
C diminui os efeitos da poluição atmosférica das indústrias siderúrgicas.
D diminui a possibilidade de formação das ilhas de calor nas áreas urbanas.
E reduz a utilização de matérias-primas nas indústrias de bens de consumo.

   15.   O mapa mostra a distribuição de bovinos no bioma amazônico, cuja ocupação foi responsável pelo desmatamento de significativas extensões de terra na região. Verifica-se que existem municípios com grande contingente de bovinos, nas áreas mais escuras do mapa, entre 750 001 e 1 500 000 cabeças de bovinos.



A análise do mapa permite concluir que
A os estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia detêm a maior parte de bovinos em relação ao bioma amazônico.
B os municípios de maior extensão são responsáveis pela maior produção de bovinos, segundo mostra a legenda.
C a criação de bovinos é a atividade econômica principal nos municípios mostrados no mapa.
D o efetivo de cabeças de bovinos se distribui amplamente pelo bioma amazônico.
E as terras florestadas são as áreas mais favoráveis ao desenvolvimento da criação de bovinos.

   16.   No século XIX, para alimentar um habitante urbano, eram necessárias cerca de 60 pessoas trabalhando no campo. Essa proporção foi se modificando ao longo destes dois séculos. Em certos países, hoje, há um habitante rural para cada dez urbanos.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado. São Paulo: EDUSP, 2008.
O autor expõe uma tendência de aumento de produtividade agrícola por trabalhador rural, na qual menos pessoas produzem mais alimentos, que pode ser explicada
A pela exigência de abastecimento das populações urbanas, que trabalham majoritariamente no setor primário da economia.
B pela imposição de governos que criam políticas econômicas para o favorecimento do crédito agrícola.
C pela incorporação homogênea dos agricultores às técnicas de modernização, sobretudo na relação latifúndio-minifúndio.
D pela dinamização econômica desse setor e utilização de novas técnicas e equipamentos de produção pelos agricultores.
E pelo acesso às novas tecnologias, o que fez com que áreas em altas latitudes, acima de 66°, passassem a ser grandes produtoras agrícolas.

   17.    



A interpretação do mapa indica que, entre 1990 e 2006, a expansão territorial da produção brasileira de soja ocorreu da região
A Sul em direção às regiões Centro-Oeste e Nordeste.
B Sudeste em direção às regiões Sul e Centro-Oeste.
C Centro-Oeste em direção às regiões Sudeste e Nordeste.
D Norte em direção às regiões Sul e Nordeste.
E Nordeste em direção às regiões Norte e Centro-Oeste.

 Gráfico para as questões 18 e 19



   18.   O gráfico mostra a relação da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas com a área plantada no Brasil, no período de 1980 a 2008. Verifica-se uma grande variação da produção em comparação à área plantada, o que caracteriza o crescimento da
A economia.
B área plantada.
C produtividade.
D sustentabilidade.
E racionalização.

   19.   Que transformação ocorrida na agricultura brasileira, nas últimas décadas, justifica as variações apresentadas no gráfico?
A O aumento do número de trabalhadores e menor necessidade de investimentos.
B O progressivo direcionamento da produção de grãos para o mercado interno.
C A introdução de novas técnicas e insumos agrícolas, como fertilizantes e sementes geneticamente modificadas.
D A introdução de métodos de plantio orgânico, altamente produtivos, voltados para a exportação em larga escala.
E O aumento no crédito rural voltado para a produção de grãos por camponeses da agricultura extensiva.

    20.   Os últimos séculos marcam, para a atividade agrícola, com a humanização e a mecanização do espaço geográfico, uma considerável mudança em termos de produtividade: chegou-se, recentemente, à constituição de um meio técnico-científico-informacional, característico não apenas da vida urbana, mas também do mundo rural, tanto nos países avançados como nas regiões mais desenvolvidas dos países pobres. SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2004 (adaptado).
A modernização da agricultura está associada ao desenvolvimento científico e tecnológico do processo produtivo em diferentes países. Ao considerar as novas relações tecnológicas no campo, verifica-se que a
A introdução de tecnologia equilibrou o desenvolvimento econômico entre o campo e a cidade, refletindo diretamente na humanização do espaço geográfico nos países mais pobres.
B tecnificação do espaço geográfico marca o modelo produtivo dos países ricos, uma vez que pretendem transferir gradativamente as unidades industriais para o espaço rural.
C construção de uma infraestrutura científica e tecnológica promoveu um conjunto de relações que geraram novas interações socioespaciais entre o campo e a cidade.
D aquisição de máquinas e implementos industriais, incorporados ao campo, proporcionou o aumento da produtividade, libertando o campo da subordinação à cidade.
E incorporação de novos elementos produtivos oriundos da atividade rural resultou em uma relação com a cadeia produtiva industrial, subordinando a cidade ao campo.

1 – E
2 – C
3 – D
4 – E
5 – B
6 – B
7 – C
8 – B
9 – A
10 – D
11 – A
12 – A
13 – D
14 – E
15 – A
16 – D
17 – A
18 – C
19 – C
20 – C


Nenhum comentário:

Postar um comentário