quarta-feira, 25 de junho de 2014

Aula de espanhol - preposições

PREPOSIÇÕES - PREPOSICIONES

As preposições são invariáveis e servem para unir termos de uma oração, estabelecendo uma

relação, um nexo entre duas palavras - verbos, advérbios, pronomes, substantivos ou adjetivos.

Uso e significado das preposições (Uso y Significado de las Preposiciones)

Expressa direção, lugar, modo, finalidade, movimento e tempo. Precede o complemento indireto

e também o direto (quando este se refere a pessoa, animal ou coisa personificada). Precede

também infinitivos, artigos, substantivos, demonstrativos e possessivos.

 Vamos a estudiar por la noche.

 (Vamos estudar à noite.)

 ¡Lo compré a cien pesos!

 (Comprei-o a cem pesos!)

 Vi a la niña en la calle.

 (Vi a menina na rua.)

 Conozco a ese escritor.

 (Conheço esse escritor.)

 No encontré a mi papá.

 (Não encontrei meu pai.)

Denota uma situação definida. Se usa também em sentido figurado.

 Apareció ante todos. (Apareció delante de todos.)

 (Apereceu diante de todos.)

 Ante la evidencia, me callo. (Corresponde a perante, diante de, em português.)

 (Perante a evidência, me calo.)

Expressa dependência, situação inferior.

 El trabajo lo hizo bajo presión.

 (Fiz o trabalho sob pressão.)

 Todos giran y giran, todos bajo el sol. (Mariposa Tecknicolor - Fito Paez)

 (Todos giram e giram, todos sob o sol.)

Expressa companhia, conteúdo, meio, instrumento ou maneira.

 (Uma mesa com cadeiras.)

 Lo escribió con el bolígrafo.

 (O escreveu com a caneta.)

 Voy a viajar para Barcelona con Pablo o sin él.

 (Vou viajar para Barcelona com Pablo ou sem ele.)

Denota limite, oposição, contrariedade.

 Compré los pantalones contra su voluntad.

 (Comprei as calças contra sua vontade.)

Expressa qualidade, material, modo, movimento, origem, permanência, propriedade e tempo.

 María tiene un corazón de oro.

 (Maria tem um coração de ouro.)

 Volvieron de Rio de Janeiro.

 (Voltaram do Rio de Janeiro.)

 Trabaja de lunes a sábado.

 (Trabalha de segunda a sábado.)

Indica um ponto de partida, procedência, distância, lugar, movimento e tempo.

 Vinimos desde la calle A hasta la calle B.

 (Viemos desde a rua A até a rua B.)

Cuidado!

Desde não deve ser usado com a preposição a, somente

com a preposição hasta. De se usa com a preposição a.

Como preposição tem o significado de um determinado tempo ou época.

 ¿Viajaron durante sus vacaciones?

 (Viajaram durante suas férias?)

Expressa lugar, modo e tempo.

 (Vivo/moro na Argentina.)

 Cuéntamelo en secreto.

 (Conte-me em segredo.)

Antes dos dias da semana, de advérbios de tempo e

de alguns adjetivos se omite a preposição EN:

 El lunes.

 Voy a ir el próximo domingo.

Como meio de transporte ou movimento, a preposição se usa diferente do português:

 Voy en avión; en coche; en moto, en ómnibus; en tren.

Situação no meio de duas coisas ou pessoas, dúvida, imprecisão, intervalo e participação em

 Estábamos entre ir a la fiesta y no ir.

 (Estávamos entre ir na festa e não ir.)

 El color era entre rojo y naranja.

 (A cor era entre vermelho e laranja.)

 Nuestra clase es entre las siete y las ocho.

 (Nossa aula é entre as sete e as oito.)

 El trabajo lo hicieron entre todos.

 (Fizeram o trabalho entre todos.)

 Todos son estudiantes, excepto tú.

 (Todos são estudantes, exceto tu.)

Expressa direção aproximada, movimento, proximidade e tempo vago.

 Viajaré hacia fines de junio.

 (Viajarei em meados do fim de junho.)

 Vamos hacia el sur de España.

 (Vamos em direção ao/para o sul da Espanha.)

 Lo pondré mirando hacia arriba.

 (Coloquei-o olhando para cima.)

Indica término de lugar, ação e limite de tempo.

 Comió hasta el mareo.

 Llegaré hasta ahí muy pronto.

 (Chegarei até aí muito rápido.)

 Saldrá hasta las siete.

Em alguns casos indica inclusão.

 Vino, hasta llegó temprano.

 (Veio, até chegou cedo.)

Como preposição, significa hasta.

 Todos van a la clase, incluso yo.

 (Todos vão à aula, inclusive eu.)

Equivale a con e por medio de.

 Lo compraron mediante tarjeta de crédito.

 (Compraram-no mediante cartão de crédito.)

Expressa movimento, destino, finalidade e situação.

Indica lugar, tempo vago, meio, modo e objetivo. É agente da voz passiva.

 La foto está por ahí.

 (A foto está por aí.)

 Martín llega por ahora.

 (Martín chega por agora.)

 Lo avisaré por teléfono.

 (Avisar-lhe-ei por telefone.)

 Lo hará por las buenas o por las malas.

 (Fará por bem ou por mal.)

 El trabajo lo hice por placer.

 (Fiz o trabalho por prazer.)

 Fue comprado por ella.

 (Foi comprado por ela.)

 Todos tus compañeros fueron, salvo Pablo y José.

 (Todos os teus companheiros foram, salvo Pablo e José.)

 Hazlo según te parezca mejor.

 (Faça-o segundo te pareça melhor.)

 Estamos sin ganas de trabajar.

 (Estamos sem vontade de trabalhar.)

Indica apoio, altura, proximidade e assunto.

 El libro está sobre la mesa.

 (O livro está sobre a mesa.)

 El helicóptero voló sobre mi casa.

 (O helicóptero voou sobre minha casa.)

 Hablamos sobre las chicas inteligentes.

 (Falamos sobre as meninas inteligentes.)

Indica posterioridad, situação definida.

 Tras una fuerte tormenta salió muy bello el sol.

 (Depois de uma forte tempestade, saiu muito bonito o sol.)

Plural formas

Plural Form

- Regra geral: Acrescenta-se S ao substantivo.

Flag – flags (bandeira)

Book – books (livro)

Pen – pens (caneta)

Finger – fingers (dedo)

- Aos substantivos terminados em S, SS, SH, CH, X, Z, acrescentamos ES:

Dress – dresses (vestido)

Church – churches (igreja)

Box – boxes (caixa)

Glass – glasses (vidro – óculos)

ATTENTION:

- Se o CH tiver som de /k/, apenas acrescentamos S.

Stomach – stomachs

Monarch – monarchs

Epoch – epochs

Patriarch – patriarchs

- Substantivos terminados em Y precedidos de vogal: Acrescenta-se S

Boy – boys

Day – days

- Substantivos terminados em Y precedidos de consoante: Substitui-se o Y por I e

acrescenta-se ES:

Lady – ladies

Body – bodies

Study – studies

- Substantivos terminados em O precedidos de vogal: Acrescenta-se S

Radio – radios

Video – vídeos

- Substantivos terminados em O precedidos de consoante: Acrescenta-se ES:

Potato – potatoes

Tomato – tomatoes

Hero – heroes

ATTENTION:

- Nas palavras de origem estrangeiras terminadas em O acrescenta-se apenas S:

Piano – pianos

Photo – photos

Dynamo – dynamos

Kilo - kilos

Solo – solos

- Os 12 substantivos a seguir terminados em F ou FE são modificados para VES:

Life – lives (vida)

Wife – wives (esposa)

Knife – knives (faca)

Wolf – wolves (lobo)

Self – selves (a própria pessoa)

Calf – calves (bezerro)

Half – halves (metade)

Shelf – shelves (estante, prateleira)

Leaf – leaves (folha)

Loaf – loaves (forma)

Thief – thieves (ladrão)

Sheaf – sheaves (feixe)

- Os demais seguem a forma geral. [à exceção de hoof (casco), scarf (cachecol) e wharf

(cais), que admitem a forma ves ou s].

Hoof – hoofs

Proof – proofs

Cliff – cliffs

- Plurais irregulares:

Man – men (homem)

Woman – women (mulher)

Child – children (criança)

Foot – feet (pé)

Tooth – teeth (dente)

Mouse – mice (camundongo)

Ox – oxen (boi)

Goose – geese (ganso)

Louse – lice (piolho)

- Quando houver substantivos compostos por justaposição, estabelecemos o plural

obedecendo a regra do segundo elemento.

School + room = schoolroom - schoolrooms

Police + man = policeman – policemen

- Alguns substantivos têm a mesma forma no singular e no plural:

Sheep – sheep (carneiro)

Trout – trout (truta)

Deer – deer (veado)

Series – series (séries)

Species – species (espécies)

- Algumas palavras são apenas usadas no plural:

Goods – mercadoria

Alms – esmola

Contents – conteúdo

Riches – riqueza

Pants – calças

Scissors - tesoura

Aula de inglês - indefinite e definite articles

Indefinite and Definite Articles

Difference between the indefinite and the definite articles:

O artigo indefinido determina o substantivo de modo vago, impreciso.

Ex.: Can you give me a pen?

(Você pode me dar uma caneta?)

= pode ser qualquer caneta

O artigo definido determina o substantivo de modo preciso, particular.

Ex.:

The pen you gave me is good.

(A caneta que você deu é boa.)

Indefinite articles: A/AN

Meaning: um, uma. Não existe no plural.

Usa-se o artigo A antes de palavras iniciadas por som de consoante.

A dog. (Um cachorro)

A table. (Uma mesa)

A book. (Um livro)

- Usa-se o artigo A diante de palavras iniciadas por uma semivogal (w - y) ou por uma

letra que tenha som de semivogal.

Ex.: Uniform > pronúncia: /yu/niform

One > pronúncia: /wan/

Ambas têm som de semivogal.

Exemplos de palavras iniciadas por semivogal ou semivocalizadas:

A yellow submarine. (Um submarine amarelo)

A window. (Uma janela)

A one-way street. (Uma via de mão única)

A uniform. (Um uniforme)

- Usa-se o artigo AN diante de palavras iniciadas por som de vogal.

Ex.:

An apple (Uma maçã)

An ice-cream. (Um sorvete)

An egg. (Um ovo)

An orange. (Uma laranja)

An umbrella. (Um guarda-chuva)

Obs.: a maioria das palavras iniciadas com u tem som de vogal.

Ex.:

Umbrella > pronúncia: /an/brella

Unbreakable > pronúncia: /an/breakable

- Usa-se também o artigo AN diante de palavras iniciadas com H mudo.

Existem apenas quatro palavras no inglês iniciadas por H mudo. São elas: hour, honest,

honor, heir. (respectivamente: hora, honesto, honra e herdeiro.)

Ex.:

An hour.

An honest.

An heir.

An honor.

- USOS DO ARTIGO INDEFINIDO:

a) Antes de um substantivo contável no singular. Ex.:

I have a brother and a sister.

b) Antes de um predicativo. Ex.:

Tony wants to be a doctor. (Tony quer ser um médico.)

Are you a Socialist? (Você é um socialista?)

c) Diante de expressões de medida, preço, velocidade, etc. Ex.:

You should brush you teeth four times a day. (Você deveria escovar seus dentes quatro

vezes ao dia.)

Can you lend me a thousand dollars? (Você pode me emprestar mil dólares?)

It costs two dollars a pound. (pound = libra) (Custa dois dólares uma libra.)

d) Em certas orações exclamativas (com palavras incontáveis no singular). Ex.:

What a wonderful day! (Que dia maravilhoso!)

day = singular incontável

What wonderful days! (Que dias maravilhosos!)

days = plural

e) Junto a certas expressões. Ex.:

He had a bad cold. (ele teve um terrível resfriado)

Don’t call him now; he is in a hurry. (não chame ele agora, ele está com pressa)

Why have you done such a foolish thing? (por que você fez uma coisa tão tola?)

I’ve never heard so foolish a thing. (eu nunca ouvi uma coisa tão tola.)

- ATENÇÃO:

Observe as construções com SUCH e com SO.

SUCH + ARTIGO + ADJETIVO + SUBSTANTIVO

Ex.: Such an interesting book. (Um livro tão interessante.)

an = artigo

interesting = adjetivo

book = substantivo

SO + ADJETIVO + ARTIGO + SUBSTANTIVO

Ex.: So interesting a book. (Um livro tão interessante.)

interesting = adjetivo

a = artigo

book = substantivo

OMISSÃO DO ARTIGO INDEFINIDO

- O artigo indefinido não é usado:

a) Diante de palavras no plural.

Ex.:

singular: a book

plural: books (some books)

b) Diante de palavras incontáveis.

Ex.: Please bring me a cup of coffee. (Por favor, me traga um copo de café.)

cup = contável

coffee = incontável

ATENÇÃO:

- ADVICE (conselho), INFORMATION/NEWS (notícia), FURNITURE (mobília)

são consideradas incontáveis em inglês. Assim, em vez do artigo indefinido, podemos

usar: SOME, A PIECE OF, etc.

Ex.:

He gave me a some information.

(Ele me deu alguma informação.)

He gave me a piece of information.

(Ele me deu parte de uma informação.)

He gave me little information.

(Ele me deu pouca informação.)

- Nomes de MATERIAIS também são incontáveis: GLASS (vidro), LEATHER

(couro), GOLD (ouro), WOOD (madeira), WOOL (lã) etc.

Ex.: Can you find me a piece of wood.

(Você pode me encontrar madeira?)

Her purse is made of leather.

(A bolsa dela é feita de couro.)

c) Diante de nomes de refeições (a não ser que estes venham precedidos de adjetivo).

Ex.: Have you already had lunch?

(Você já almoçou?)

Yes, I've had a delicious lunch.

(Sim, eu tive um almoço delicioso.)

Definite article: THE

Meaning:

singular – o, a

plural – os, as

The man. = masc. Sing. (O homem)

The woman. = fem. Sing. (A mulher)

The husbands. = masc. Plural (Os maridos)

The wives. = fem. Plural (As esposas)

- USOS DO ARTIGO DEFINIDO:

a) Diante de substantivo comum. Ex.:

The book is on the table. (O livro está na mesa.)

b) Diante de instrumentos musicais. Ex.:

Have you heard him play the piano? (Você o ouviu tocar piano?)

c) Diante de adjetivos substantivados representando uma classe. Ex.:

The old don’t understand the young. (O velho não entende o jovem.)

d) Diante de superlativos. Ex.:

He is the most intelligent student in our class. (Ele é o estudante mais inteligente de

nossa turma.)

She’s the happiest woman in the world. (Ela é a mulher mais feliz do mundo.)

e) Diante de acidentes geográficos. Ex.:

The Atlantic. (ocean)

The Thames. (river)

The Alps. (montains)

The Sahara. (desert)

The Bahamas. (island)

- OMISSÃO DE ARTIGO DEFINIDO:

a) Diante de substantivos usados no sentido geral.

Ex.: Telephones are necessary in our modern world.

(Os telefones são necessários em nosso mundo moderno.)

- Note que a palavra "telephones" está sendo usada em seu sentido mais amplo, não está

especificando um certo telefone; refere-se a todo e qualquer telefone.

The telephones you bought haven't come yet.

(Os telefones que você comprou não vieram ainda.)

Neste segundo exemplo, usamos o artigo definido diante de "telephones" porque

essa palavra não está sendo usada em seu sentido geral, pois se refere a determinados

telefones: os que "você" comprou.

Sometimes life is very dangerous.

= sentido geral

(Às vezes a vida é muito perigosa.)

The life you've chosen is dangerous.

= sentido restrito

(A vida que você escolheu é perigosa.)

b) Diante de nomes próprios.

Ex.:

NOMES DE PESSOAS:

John is Tony's brother.

(John é irmão de Tony.)

NOMES DE PAÍSES, ESTADOS, CIDADES

George came from England.

(George veio da Inglaterra.)

DIAS DE SEMANA

She never goes to school on Saturdays.

(Ela nunca vai à escola aos sábados.)

MESES DO ANO

Sidnei was born in July.

(Sidnei nasceu em julho.)

NOMES DE RUAS, AVENIDAS, etc.

Have you gone to Augusta Street?

(Você foi à rua Augusta?)

- EXCEÇÕES:

- SOBRENOMES NO PLURAL (representando a família)

Have you visited the Taylors?

(Você visitou os Taylors?)

- Diante de nome de uma NAÇÃO, constituída de entidades menores, usamos o artigo

definido.

Ex.:

He studied in the Soviet Union.

(Ele estudou na União Soviética.)

- O mesmo ocorre com nomes de países usados no plural.

Ex.:

The plane will land in the United States.

(O avião aterrissará nos Estados Unidos.)

c) Não usamos artigo definido diante de possessivos.

Ex.:

James is my best friend.

(James é meu melhor amigo.)

d) Diante de nomes de refeições.

Ex.:

Come to dinner with us.

(Venha ao jantar conosco.)

- DEFINITE ARTICLE - SPECIAL CASES

a) Diante de palavras como SCHOOL, CHURCH, PRISON, HOSPITAL, MARKET,

BED e WORK, não usamos o artigo definido quando a ideia de sua finalidade é

mantida.

Ex.:

Some students went to church after they had left school.

(Alguns estudantes foram à igreja depois de terem saído da escola.)

> igreja = para rezar

> escola = para estudar

b) O artigo definido será utilizado diante dessas mesmas palavras quando não se

mantiver a ideia de sua finalidade básica.

Ex.:

Those men are going to paint the church and the school.

(Aqueles homens estão indo pintar a igreja e a escola.)

- As palavras "church" e "school", nesse exemplo, estão desligadas de seu conceito de

lugar para rezar e estudar, assumindo a ideia de meros edifícios.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Questões sobre sociologia e filosofia enem

Tudo bem pessoal, estou postando algumas questões para vocês testarem para o enem, levem o gabarito na segunda, por favor

01. 
Segundo Aristóteles, “na cidade com o melhor conjunto de normas e naquela dotada de homens absolutamente justos, os cidadãos não devem viver uma vida de trabalho trivial ou de negócios — esses tipos de vida são desprezíveis e incompatíveis com as qualidades morais —, tampouco devem ser agricultores os aspirantes à cidadania, pois o lazer é indispensável ao desenvolvimento das qualidades morais e à prática das atividades políticas”.
VAN ACKER, T. Grécia. A vida cotidiana na cidade-Estado. São Paulo: Atual, 1994.
O trecho, retirado da obra Política, de Aristóteles, permite compreender que a cidadania
a)       possui uma dimensão histórica que deve ser criticada,pois é condenável que os políticos de qualquer época fiquem entregues à ociosidade, enquanto o resto dos cidadãos tem de trabalhar.
b)       era entendida como uma dignidade própria dos grupos sociais superiores, fruto de uma concepção política profundamente hierarquizada da sociedade.
c)        estava vinculada, na Grécia Antiga, a uma percepção política democrática, que levava todos os habitantes da pólis a participarem da vida cívica.
d)       tinha profundas conexões com a justiça, razão pela qual o tempo livre dos cidadãos deveria ser dedicado às atividades vinculadas aos tribunais.
e)       vivida pelos atenienses era, de fato, restrita àqueles que se dedicavam à política e que tinham tempo para resolver os problemas da cidade.

02.
Para Caio Prado Jr., a formação brasileira se completaria no momento em que fosse superada a nossa herança de inorganicidade social ― o oposto da interligação com objetivos internos ― trazida da colônia. Este momento alto estaria, ou esteve, no futuro. Se passarmos a Sérgio Buarque de Holanda, encontraremos algo análogo. O país será moderno e estará formado quando superar a sua herança portuguesa, rural e autoritária, quando então teríamos um país democrático.
Também aqui o ponto de chegada está mais adiante, na dependência das decisões do presente. Celso Furtado, por seu turno, dirá que a nação não se completa enquanto as alavancas do comando, principalmente do econômico, não passarem para dentro do país. Como para os outros dois, a conclusão do processo encontra-se no futuro, que agora parece remoto.
SCHWARZ, R. Os sete fôlegos de um livro. Sequências brasileiras. São Paulo: Cia. das Letras,1999 (adaptado).
Acerca das expectativas quanto à formação do Brasil, a sentença que sintetiza os pontos de vista apresentados no
texto é:
a)       Brasil, um país que vai pra frente.
b)       Brasil, a eterna esperança.
c)        Brasil, glória no passado, grandeza no presente.
d)       Brasil, terra bela, pátria grande.
e)       Brasil, gigante pela própria natureza.

03
A definição de eleitor foi tema de artigos nas Constituições brasileiras de 1891 e de 1934. Diz a Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1891:
Art. 70. São eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que se alistarem na forma da lei.
A Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1934, por sua vez, estabelece que:
Art. 180. São eleitores os brasileiros de um e de outro sexo, maiores de 18 anos, que se alistarem na forma da lei.
Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao gênero dos eleitores, depreende-se que
a)       a Constituição de 1934 avançou ao reduzir a idade mínima para votar.
b)       a Constituição de 1891, ao se referir a cidadãos,referia-se também às mulheres.
c)        os textos de ambas as Cartas permitiam que qualquer cidadão fosse eleitor.
d)       o texto da carta de 1891 já permitia o voto feminino.
e)       a Constituição de 1891 considerava eleitores apenas indivíduos do sexo masculino.

04.
A mais profunda objeção que se faz à ideia da criação de uma cidade, como Brasília, é que o seu desenvolvimento não poderá jamais ser natural. É uma objeção muito séria, pois provém de uma concepção de vida fundamental: a de que a atividade social e cultural não pode ser uma construção. Esquecem-se, porém, aqueles que fazem tal crítica, que o Brasil, como praticamente toda a América, é criação do homem ocidental.
PEDROSA, M. Utopia: obra de arte. Vis – Revista do Programa de Pós-graduação em Arte (UnB), Vol. 5, n. 1, 2006 (adaptado).
As ideias apontadas no texto estão em oposição, porque
a)       a cultura dos povos é reduzida a exemplos esquemáticos que não encontram respaldo na história do Brasil ou da América.
b)       as cidades, na primeira afirmação, têm um papel mais fraco na vida social, enquanto a América é mostrada como um exemplo a ser evitado.
c)        a objeção inicial, de que as cidades não podem ser inventadas, é negada logo em seguida pelo exemplo utópico da colonização da América.
d)       a concepção fundamental da primeira afirmação defende a construção de cidades e a segunda mostra, historicamente, que essa estratégia acarretou sérios problemas.
e)       a primeira entende que as cidades devem ser organismos vivos, que nascem de forma espontânea,e a segunda mostra que há exemplos históricos que demonstram o contrário.

05
Quem construiu a Tebas de sete portas?
Nos livros estão nomes de reis.
Arrastaram eles os blocos de pedra?
E a Babilônia várias vezes destruída. Quem a reconstruiu
tantas vezes?
Em que casas da Lima dourada moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros, na noite em que a Muralha
da China ficou pronta?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.
Quem os ergueu? Sobre quem triunfaram os césares?
BRECHT, B. Perguntas de um trabalhador que lê. Disponível em: http://recantodasletras.uol.com.br. Acesso em: 28 abr. 2010.
Partindo das reflexões de um trabalhador que lê um livro de História, o autor censura a memória construída sobre determinados monumentos e acontecimentos históricos. A crítica refere-se ao fato de que
a)       os agentes históricos de uma determinada sociedade deveriam ser aqueles que realizaram feitos heroicos ou grandiosos e, por isso, ficaram na memória.
b)       a História deveria se preocupar em memorizar os nomes de reis ou dos governantes das civilizações que se desenvolveram ao longo do tempo.
c)        grandes monumentos históricos foram construídos por trabalhadores, mas sua memória está vinculada aos governantes das sociedades que os construíram.
d)       os trabalhadores consideram que a História é uma ciência de difícil compreensão, pois trata de sociedades antigas e distantes no tempo.
e)       as civilizações citadas no texto, embora muito importantes, permanecem sem terem sido alvos de pesquisas históricas.

06
A política foi, inicialmente, a arte de impedir as pessoas de se ocuparem do que lhes diz respeito. Posteriormente, passou a ser a arte de compelir as pessoas a decidirem sobre aquilo de que nada entendem.
VALÉRY, P. Cadernos. Apud BENEVIDES, M. V. M.A cidadania ativa. São Paulo: Ática, 1996.
Nessa definição, o autor entende que a história da política está dividida em dois momentos principais: um primeiro, marcado pelo autoritarismo excludente, e um segundo, caracterizado por uma democracia incompleta.
Considerando o texto, qual é o elemento comum a esses dois momentos da história política?
a)       A distribuição equilibrada do poder.
b)       O impedimento da participação popular.
c)        O controle das decisões por uma minoria.
d)       A valorização das opiniões mais competentes.
e)       A sistematização dos processos decisórios.

07
A lei não nasce da natureza, junto das fontes frequentadas pelos primeiros pastores: a lei nasce das batalhas reais, das vitórias, dos massacres, das conquistas que têm sua data e seus heróis de horror: a lei nasce das cidades incendiadas, das terras devastadas; ela nasce com os famosos inocentes que agonizam no dia que está amanhecendo.
FOUCAULT. M. Aula de 14 de janeiro de 1976. In. Em defesa da sociedade. São Paulo: Martins Fontes. 1999
O filósofo Michel Foucault (séc. XX) inova ao pensar a política e a lei em relação ao poder e à organização social.
Com base na reflexão de Foucault, a finalidade das leis na organização das sociedades modernas é
a)       combater ações violentas na guerra entre as nações.
b)       coagir e servir para refrear a agressividade humana.
c)        criar limites entre a guerra e a paz praticadas entre os indivíduos de uma mesma nação.
d)       estabelecer princípios éticos que regulamentam as ações bélicas entre países inimigos.
e)       organizar as relações de poder na sociedade e entre os Estados.

08
Os meios de comunicação funcionam como um elo entre os diferentes segmentos de uma sociedade. Nas últimas décadas, acompanhamos a inserção de um novo meio de comunicação que supera em muito outros já existentes, visto que pode contribuir para a democratização da vida social e política da sociedade à medida que possibilita a instituição de mecanismos eletrônicos para a efetiva
participação política e disseminação de informações.
Constitui o exemplo mais expressivo desse novo conjunto de redes informacionais a
a)       Internet. b)fibra ótica.c)TV digital. d) telefonia móvel.e)portabilidade telefônica.

09
A ética precisa ser compreendida como um empreendimento coletivo a ser constantemente retomado e rediscutido, porque é produto da relação interpessoal e social. A ética supõe ainda que cada grupo social se organize sentindo-se responsável por todos e que crie condições para o exercício de um pensar e agir autônomos. A relação entre ética e política é também uma questão de educação e luta pela soberania dos povos. É necessária uma ética renovada, que se construa a partir da natureza dos valores sociais para organizar também uma nova prática política.
CORDI et al. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2007 (adaptado).
O Século XX teve de repensar a ética para enfrentar novos problemas oriundos de diferentes crises sociais, conflitos ideológicos e contradições da realidade. Sob esse enfoque e a partir do texto, a ética pode ser compreendida como
a)       instrumento de garantia da cidadania, porque através dela os cidadãos passam a pensar e agir de acordo com valores coletivos.
b)       mecanismo de criação de direitos humanos, porque é da natureza do homem ser ético e virtuoso.
c)        meio para resolver os conflitos sociais no cenário da globalização, pois a partir do entendimento do que é efetivamente a ética, a política internacional se realiza.
d)       parâmetro para assegurar o exercício político primando pelos interesses e ação privada dos cidadãos.
e)       aceitação de valores universais implícitos numa sociedade que busca dimensionar sua vinculação à outras sociedades.

10
Judiciário contribuiu com ditadura no Chile,diz Juiz Guzmán Tapia.
As cortes de apelação rejeitaram mais de 10 mil habeas corpus nos casos das pessoas desaparecidas. Nos tribunais militares, todas as causas foram concluídas com suspensões temporárias ou definitivas, e os desaparecimentos políticos tiveram apenas trâmite formal na Justiça. Assim, o Poder Judiciário contribuiu para que os agentes estatais ficassem impunes.
Disponível em: http://www.cartamaior.com.br. Acesso em: 20 jul. 2010 (adaptado).
Segundo o texto, durante a ditadura chilena na década de 1970, a relação entre os poderes Executivo e Judiciário caracterizava-se pela
a)       preservação da autonomia institucional entre os poderes.
b)       valorização da atuação independente de alguns juízes.
c)        manutenção da interferência jurídica nos atos executivos.
d)       transferência das funções dos juízes para o chefe de Estado.
e)       subordinação do poder judiciário aos interesses políticos dominantes.










11

Democracia: “regime político no qual a soberania é exercida pelo povo, pertence ao conjunto dos cidadãos.”
JAPIASSÚ, H.; MARCONDES, D. Dicionário Básico de Filosofia.Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
Uma suposta “vacina” contra o despotismo, em um contexto democrático, tem por objetivo
a)       impedir a contratação de familiares para o serviço público.
b)       reduzir a ação das instituições constitucionais.
c)        combater a distribuição equilibrada de poder.
d)       evitar a escolha de governantes autoritários.
e)       restringir a atuação do Parlamento.

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Na ética contemporânea, o sujeito não é mais um sujeito substancial, soberano e absolutamente livre, nem um sujeito empírico puramente natural. Ele é simultaneamente os dois, na medida em que é um sujeito histórico-social. Assim, a ética adquire um dimensionamento político, uma vez que a ação do sujeito não pode mais ser vista e avaliada fora da relação social coletiva.
Desse modo, a ética se entrelaça, necessariamente, com a política, entendida esta como a área de avaliação dos valores que atravessam as relações sociais e que interliga os indivíduos entre si.
SEVERINO. A. J. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1992 (adaptado).
O texto, ao evocar a dimensão histórica do processo de formação da ética na sociedade contemporânea, ressalta
a)       os conteúdos éticos decorrentes das ideologias político-partidárias.
b)       o valor da ação humana derivada de preceitos metafísicos.
c)        a sistematização de valores desassociados da cultura.
d)       o sentido coletivo e político das ações humanas individuais.
e)       o julgamento da ação ética pelos políticos eleitos democraticamente.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Aula 5 de espanhol

OS DEMONSTRATIVOS - LOS DEMOSTRATIVOS
São palavras variáveis que acompanham ou substituem um nome, indicando a posição dos seres no espaço e no tempo, em relação às pessoas gramaticais. Observe a tabela:

Próximo do falante
Próximo do ouvinte
Longe de ambos

masculino
feminino
neutro
masculino
feminino
neutro
masculino
feminino
neutro
singular
este
esta
esto
ese
esa
eso
aquel
aquella
aquello
plural
estos
estas
-
esos
esas
-
aquellos
aquellas
-

    Aquel hombre tiene suerte.
    (Aquele homem tem sorte.)
    Esta mujer es hermosa.
    (Esta mulher é linda.) 


Na oração, os demonstrativos podem exercer função de adjetivo ou pronome.
    Aquellos niños son muy listos. (Aqueles meninos são muito espertos.)
    Adjetivo  
    Aquél es el libro que más me agrada.  (Aquele é o livro que mais me agrada.)
    Pronome
Ao exercerem função de pronome, os demonstrativos costumam vir acentuados, para diferenciar-se dos adjetivos. No entanto, a Real Academia de la Lengua Española aconselha esse acento somente em casos que possam dar lugar a ambiguidade.
¡Atención!
Em espanhol, o demonstrativo não admite contração com preposições, como ocorre em português:
Português: nessa, nisto, naquele, desta.
Espanhol: en esaen estoen aquelde esta.

Formas Neutras (Formas Neutrales)
São aquelas que fazem referência a conceitos abstratos. Aparecem sempre no singular e nunca são utilizadas diante de substantivos.
    Esto no me interesa.
    (Isto não me interessa.)
    Eso tampoco.
    (Isso, tampouco.)
    Aquello menos.
    (Aquilo, menos.)


Compare a equivalência entre as formas neutras:
Espanhol
Português
esto
isto
eso
isso
aquello
aquilo

a) O uso das formas neutras é bastante comum nas orações interrogativas, quando não há necessidade de se repetir o substantivo, uma vez que está claro na frase.         

Esto es una fruta.
(Isto é uma fruta.)
¿Qué es eso?
(Que é isso?)
                                 
b) Não se usam as formas neutras para fazer referência a pessoas. Em seu lugar, tem-se as formas masculinas e femininas.
¿Quién es ése?
(Quem é esse?)
Es mi padre.
(É o meu pai.)

xpressões com Demonstrativos (Expresiones con los Demostrativos)
Os demonstrativos podem formar expressões bastante utilizadas em espanhol.
a eso de  + hora é usada para dar ideia de hora aproximada.
    El avión despegó a eso de la medianoche.
    (O avião decolou por volta da meia-noite.)
¿ y eso? é usada para pedir esclarecimento diante de uma notícia surpreendente, inesperada.
    Me caso el próximo mes. 
    (Caso-me no próximo mês.)
    ¿Y eso?
    (Como assim?)

en esto é usada para introduzir um fato novo no momento de um fato relatado.
    Estábamos paseando y en esto escuchamos una fuerte explosión.
    (Estávamos passeando e nisto escutamos uma forte explosão.)
esto es é usada para reformular o que foi dito.
     Mercedes debe adelgazar 5 kilos, esto es, llegar a los 50.
     (Mercedes deve emagrecer 5 quilos, isto é, chegar aos 50.)
eso es é usada para expressar aprovação.
    ¿Así que lo debo proceder?
    (Assim que devo proceder?)
     Eso es.
     (Isso.)
en una de ésas é usada para fazer referência a algo que possa ocorrer inesperadamente.
    Andas con joyas por las calles y en una de ésas te asaltan.
    (Anda com joias pelas ruas e numa dessas te assaltam.)