Nesta prova você deverá fazer uma redação de caráter dissertativo sobre o seguinte tema:Pode o amor servir de justificativa para qualquer atitude tomada em nome dele?
Para redigi-la, reflita sobre a questão proposta, estabeleça seu ponto de vista e apresente argumentos que o sustentem. Para auxiliá-lo na compreensão do assunto, seguem algumas considerações.
O amor se manifesta de diversas maneiras na vida das pessoas. Há o sentimento que temos por nossos pais, filhos, irmãos e amigos. Há o amor afeição e desejo que une os casais, como também o amor paixão, aquele que, às vezes, leva alguns a esquecerem-se de si mesmos, e outros a cometerem até desatinos. Existe também o amor que dedicamos à pátria e a outras causas que consideramos nobres.
O amor faz parte da vida e revela diferentes expectativas do ser humano. À luz de sua crença, Gandhi profere: “Dai-me um povo que acredita no amor e vereis a felicidade sobre a terra”. Camões consagra o tema com os versos: “Amor é fogo que arde sem se ver / É ferida que dói e não se sente / É um contentamento descontente / É dor que desatina sem doer”. Lupicínio afirma: “Há pessoas com nervos de aço / Sem sangue nas veias / E sem coração / Mas não sei se passando o que eu passo / Talvez não lhes venha qualquer reação”. Geraldo Vandrégrita seu amor à pátria assim: “Nas escolas, nas ruas, campos, construções [...] / Há soldados armados, amados ou não / Quase todos perdidos de armas na mão / Caminhando e cantando e seguindo a canção [...]”.
O modo como entendemos o amor e as atitudes que tomamos em nome dele tendem a variar de acordo com o tempo, com a cultura e até mesmo com os valores de cada um. Os relacionamentos que no tempo de nossos avós significavam compromisso atualmente podem se traduzir por ficar . A dedicação às causas, significativa em vários momentos da história, hoje pode se manifestar diferentemente do passado. Parece estar mudando até a forma de interpretar os laços sentimentais entre cônjuges, amigos, irmãos, pais e filhos, laços que, por vezes, são relegados a um segundo plano em razão de interesses pessoais.
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